sábado, 13 de dezembro de 2008

Objectivos

Conforme o que fizemos até agora, o nosso objectivo futuro será abordar vários temas de Cascais, de modo a dar uma vista mais ampla do que Cascais oferece.

Esta ainda por completar a colocação de informação acerca do Ambiente relacionado com o Parque Natural de Sintra, os Espaços verdes e o Plano de Ordenamento da Orla Costeira, sendo mais aprofundado e posto aqui brevemente.

Vamos actualizar o blogue regularmente e como objectivo final faremos um vídeo que abrangerá um pouco de tudo que Cascais é constituído.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Actividades Económicas

Cascais dispõe de várias actividades económicas, dentro das quais serão aqui enunciadas:


  • Aeródromo municipal de Cascais:

    O aeródromo municipal de Cascais situa-se em Tires, na Costa do Estoril, uma zona muito privilegiada devido a sua localização e não só, mas também pela qualidade dos seus modernos serviços e instalações, a razão de procura é cada vez maior por parte do tráfego de aviação comercial de negócios e turismo. A sua localização e acessibilidade de receber o tráfego já referido, também de passageiros e a utilização de uma gama variada de operadores ligados ao sector, fazem deste um importante pólo gerador de desenvolvimento regional e local.
    O aeródromo, inclui uma pista com um strip de 1700 metros preparado para receber tráfego ate 40 toneladas, e esta detêm também a capacidade de sinalização luminosa e luzes de aproximação e sistema Apapis. No que se refere ao seu espaço aéreo e de acordo com a sua zona de controlo (CTR), dispõe de serviço equipamento do mais sofisticado de comunicações, gravação e meteorologia. Para assegurar os voos (IFR) com toda a segurança, foram criados procedimentos de saída e entrada nesta CTR compatíveis com as SID'S/STAR'S existentes na zona terminal de Lisboa (TMA), apoiados por duas rádio-ajudas à navegação, um NDB
    tipo locator e um VOR/DME.
    A sua proximidade a Lisboa, no que se refere à sua acessibilidade através da Auto-Estrada (A5) Lisboa-Cascais, as facilidades, a qualidade que se verifica nas suas áreas operacionais e públicas, o rigor com que tem vindo a ser seguido o seu plano director, o cumprimento das medidas relacionadas com o impacto acústico no sentido de diminuir o efeito do ruído nas zonas urbanas periféricas mais próximas da pista, fazem desta infra-estrutura aeroportuária, das mais modernas e seguras da sua categoria. No aeródromo de Tires existem entre outras empresas
    , escolas de voo e a possibilidade de alugar aviões e helicópteros, com ou sem piloto.


    De seguida encontram-se alguns arredores do Aeródromo dos quais podemos observar:






  • ----->O aeródromo com a barra do tejo e a Costa da Caparica ao fundo










------> Autodromo do Estoril










O Aeródromo envolve meios operacionais, dos quais este necessita para desempenhar as suas funções:

-Pista;
-Radio ajudas;

-Torre;
-Taxas;
-Placas;


Alem dos meios operacionais que este dispõe, conta com a ajuda de meios de apoio:

-Aerogare: Encontra-se na zona oeste do aeródromo, tem capacidade para 300 passageiros/hora, amplos parques de estacionamento, e dispõe de todas as condições para receber tráfego internacional e comunitário onde reúne segurança e qualidade nas operações de embarque e desembarque.

-Hangares: Apresenta espaços amplos para a manutenção e permanência dos aviões. Para informações acerca de disponibilidade de hangaragem, taxas e contratos deverão ser contactados
os Serviços Administrativos do Aeródromo Municipal de Cascais.

-Combustíveis: O Serviço de abastecimento funciona durante as horas de operação do Aeródromo. Fornecem-se AvGas 100LL e Jet Fuel, e todos os tipos Óleo.

-Bombeiros: O Serviço de Socorros e Incêndios encontra-se presente e disponível durante o período de operação de Aeronaves, e dispõe de pessoal adequado com formação de modo a garantir a segurança em qualquer caso.

-Restaurante: Este localiza-se junto a Torre de Controlo e é aberto a todo o público. Conta com uma paisagem sobre a pista e grande parte do aeródromo, que pode ser avistadas desde este.

-Loja: Venda de material aeronáutico.

Para as pessoas que queiram ou venham a visitar o aeródromo, dispõem de facilidades tais que para se dirigirem a este podem-se deslocar de táxis, autocarros e helicópteros; para permanecerem em estadia têm em seu redor hotéis em Cascais, Estoril e Carcavelos; e em caso de urgência têm os primeiros socorros, ambulâncias e hospital em Cascais.




  • Autódromo do Estoril:


    O nome oficial do Autódromo do Estoril é Autódromo Fernanda Pires da Silva, e este é considerado o melhor Autódromo de Portugal. Foi construído em 1972 num plano próximo do Estoril. A pista do Autódromo possui 4.36 km e 14 curvas. E pode-se dizer que durante 12 anos (de 1984 a 1996) abrigou o Grande Prémio de Portugal de formula 1. Actualmente, o circuito está presente no calendário da Moto GP e da A1 Grand Prix, da qual foi realizada a terceira corrida da história da categoria. Até agora, foram disputados 15 GP's (grandes prémios) de Portugal. O maior vencedor foi o piloto francês Alain Prost, que saiu vencedor em três oportunidades neste circuito.




  • Hipódromo Municipal Manuel Possolo


    O Hipódromo situa-se ao lado do Parque Marechal Carmona
    em Cascais passando a ser um complemento deste, o que
    aumentou em 3 hectares a área global do parque. É um serviço que oferece agradáveis passeios por esta zona, prática de jogging em famíliaapreciando a natureza e também praticar desporto. Dispõe de dez hectares de espaço verde, que podem ser aproveitados por qualquer pessoa no período fora das provas hípicas, para os mais novos o relvado esta preparado para a prática de jogos tradicionais. O Hipódromo foi totalmente requalificado há 4 anos atrás passando a dispor de bancadas e instalações para associados e público, passou a reunir condições técnicas para receber competições equestres a nível internacional, espaços de treino e descanso dos cavalos, e melhores acessibilidades e estacionamento.




  • Marina de Cascais


    A Marina de Cascais situa-se na Avenida Rei Humberto II de Itália, casa de São Bernardo, na baia da marina de Cascais, a cerca de 9M a SE do Cabo da Roca e a 4M a W da entrada do Porto de Lisboa. O farol da Guia e o de Santa Marta são os faróis de referência para a aproximação a esta marina de modo a orientar as tripulações. A entrada da marina faz-se de nordeste para sudoeste. Para quem vem do mar é necessário contornar todo o molhe mantendo, ao longo do todo este, um amplo resguardo, indicado pelas três bóias cardeais e uma bóia vermelga aí existentes. É ainda necessário dar resguardo à cabeça do molhe, deixando por BB a pequena bóia redonda, vermelha e cega, aí fundeada. O pontão de chegada situa-se do lado norte na entrada da marina.
    A Marina apresenta a seguinte estrutura: 630 lugares de atracção, 120 dos quais destinados a embarcações em trânsito, 650 postos de amarração que permite receber embarcações ate 36 metros de comprimento e calado máximo de 6 metros; zona protegida para receber iates de grande porte; gruas e pórtico de 70 toneladas. A infra-estrutura da Baia de Cascais sendo um grande factor turístico de Cascais, recebe grandes competições náuticas, deste modo para essas foi construída de raiz uma plataforma de eventos com 2000 m2. É constituída também por um heliponto (utilizada para pousos e descolagens de helicópteros). Devido ao seu grande prestigio é uma zona muito popular e de grande porte. Para visita-la também se dispõe de espaços comerciais de restauração, náutica, utilidades e moda.




  • Festas do Mar

    Durante o Verão um dos “festivais” que ocorre nesta vila de Cascais são as Festas do Mar, que normalmente se realizam no final do mês de Agosto. Esta conta sempre com propostas gastronómicas, artesanato e 10 noites de espectáculos musicais, com um elenco que inclui, figuras conhecidas. As Festas normalmente contam ainda com um fogo de artifício às Sextas, Sábados e Domingos, concursos, bem como os jogos de praia, animação infantil, entre outras surpresas. A tradicional Procissão da N. Sr.ª dos Navegantes faz um percurso pelas ruas D. Carlos I, Regimento 19, Rotunda junto ao Jardim Visconde da Luz e Alameda dos Combatentes da Grande Guerra. A missa é efectuada na Baía, enquanto os barcos efectuam o tradicional percurso de”Mar” até à Guia. As Festas do Mar são organizadas pela Câmara Municipal, com a colaboração das Associação de Pescadores do Concelho.




  • Feiras e mercados

    Estas feiras e mercados são pequenos locais, onde se encontra todo o tipo de espécie de roupa, comida, flores, etc. Apenas apresenta-mos horarios do Concelho de Cascais mais proximos a este, por alguma duvida de outro lugar pode procurar aqui "
    http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Viver/Actividades_Economicas/Feiras_e_Mercados.htm"

    Cascais, horários de funcionamento:

    * Mercado de Cascais - de 2ª feira a Sábado das 09h00 às 17h00 - Pavilhão de peixe e Fruta; Lojas de Talho; Padaria; Congelados

    * Mercado Saloio (no interior do Mercado de Cascais) - 4ª feira e Sábado das 07h00 às 13h00: Bancas de fruta, legumes, pão saloio, queijos/enchidos, flores

    * Feira de Cascais (nas traseiras do Mercado de Cascais) - 4ª feira das 07h00 às 13h00 - Roupas, calçado, quinquilharia, louças, tapeçaria

    * Mercado Grossista (Junto ao Mercado de Cascais) - 3ª, 4ª, 6ª feira e Sábado* Feira da Santa Casa da Misericórdia de Cascais - antiga feira da Praça de Touros (Recinto de Feiras da Adroana - Freguesia de Alcabideche) - 1º e 3ª Domingos das 08h00 às 19h00


    Estoril, horários de funcionamento:

    * Mercado da Alapraia (Rua Dr. Leite Vasconcelos, Alapraia) - de 2ª feira a Domingo das 09h00 às17h00 - Talho, peixarias, frutas, churrasqueira e bar.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pontos turisticos

Praias.

As praias são algo motivador para os turistas: águas transparentes e serviços de apoio proporcionam um grande prazer. A linha de Cascais é vestida por magnificas praias tais como: Torre, Carcavelos, Parede, Avencas, São Pedro e São João do Estoril e a famosa praia do Estoril - o Tamariz.



Cascais tem pequenas praias urbanas, dominadas pela Cidadela, onde há permanentemente a presença de embarcações de recreio. A Praia dos pescadores (situa-se do lado da Marina), por exemplo, tem a presença da pesca tradicional. Uma das suas mais famosas praias é o Guincho, uma ampla praia que, por pertencer à Costa Oeste, está exposta a ondas e ventos, sendo muitas vezes lugar de campeonatos de windsurf.
















Monumentos.
A Cidadela é uma fortificação do ano 600 que protegia a baía de Cascais e as zonas de desembarque próximas da capital. Um importante núcleo museológico é o Forte de Oitavos, que desde antes de 1796 já existe! O Palácio Seixas é do século XIX e situa-se na zona histórica de Cascais, sendo doado a Marinha por um antigo proprietário, constituí um símbolo de Cascais. A Casa Museu Verdades de Faria foi projectado pelo arquitecto Raul Lino, contém objectos do Michel Giacometti, musicólogo que estudou a música folclórica portuguesa.




O Museu do Mar tem secções de História Natural, Etnologia e Arqueologia Submarina, possuindo mapas e vestuário de pescadores antigos, os modelos das embarcações e tesouros de navios que naufragaram na Costa. O Museu Municipal de Cascais tem um estilo revivalista, a sua localização é numa pequena enseada, em que as ondas chegam ao edifício em maré alta. Contém uma colecção de arte, peças de mobiliário de estilo indo-português, vestígios arqueológicos e uma biblioteca. O Centro Cultural de Cascais foi concebido para albergar todo o tipo de exposições. A Casa de Santa Maria situa-se na baía de Cascais, o seu projecto foi desenvolvido por Raul Lino, com uma influência árabe e com azulejos do século XVII.




















Estátua de Dom Pedro, Rei da primeira dinastia que ficou conhecido como justiceiro pois adoptou uma postura de rei recto e justo, que lutava contra as injustiças.





Momento junto à Doca Pesca. 4 de Abril de 1834.





Monumento aos descobrimentos Portugueses ofertado ao povo de Cascais, no dia 22 de Fevereiro de 1992, situado junto à praia dos pescadores.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Presidente da Câmara de Cascais

ANTÓNIO D'OREY CAPUCHO


António D’Orey Capucho nasceu em Lisboa em 1945 e reside em Cascais há 60 anos. Tem o curso superior de Organização e Gestão de Empresas. É casado e tem dois filhos.
Possui a grã-cruz da Ordem do Infante, a grã-cruz de Mérito Civil e a Medalha de Honra do Município de Cascais. O Sr. Capucho já foi dirigente estudantil e associativo, e ainda apoiante das candidaturas da oposição democrática em 1969 e 1973. O presidente da câmara de Cascais foi praticante federado de várias modalidades desportivas e dirigente desportivo no Clube de Ténis do Estoril e na Associação Desportiva da Costa do Sol, onde é fundador. Foi também membro dos corpos sociais da Associação dos Bombeiros dos Estoris.


António D’Orey foi militante do PSD, onde exerceu diversos cargos na Secção de Cascais do Partido, nomeadamente Presidente da Comissão Politica e da Assembleia Concelhia a partir de 1974. Foi ainda Presidente da Assembleia Municipal de Cascais em 1983.84.O presidente da câmara de Cascais exerceu os seguintes cargos partidários a nível nacional:
· Secretário-Geral Adjunto (nomeado por Sá Carneiro) e Director-Geral em 1975-78
· Secretário-Geral em 78/80 (lista encabeçada por Sá Carneiro) em 1980-83 e 1998-99
Vice-Presidente da Comissão Política Nacional (1987-89, 1996-98 e 1999-2000).
Neste momento é membro do Conselho Nacional do PSD e Presidente da Assembleia Concelhia do PSD-Cascais.No Governo desempenhou os cargos de:
· Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-ministro (1981-83);
· Ministro da Qualidade de Vida (1983-84);
· Ministro dos Assuntos Parlamentares (1987-89).


De 1989 a 98 foi Coordenador do Grupo Europeu do PSD e eleito Vice-Presidente do Parlamento Europeu, e publicou:
· “A União Europeia – o que é e como funciona” (D. Quixote, 1994);
· “A União Europeia a 15” (IPSD, 1996);
· “De Roma a Amesterdão” (IPSD, 1997).


António D’Orey foi eleito Deputado à Assembleia da República em todas as eleições legislativas desde 1980 até 1999. Foi líder parlamentar do PSD em 1984/1987 e em 1999/2001. Em seguida foi membro do Conselho de Estado de Junho de 2002 a Julho de 2004. Finalmente e actualmente, foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Cascais em Dezembro de 2001 e reeleito em Outubro de 2005, sendo nas duas vezes com maioria absoluta.

Presidente da Camara de Cascais


ANTÓNIO D'OREY CAPUCHO


António D’Orey Capucho nasceu em Lisboa em 1945 e reside em Cascais há 60 anos. Tem o curso superior de Organização e Gestão de Empresas. É casado e tem dois filhos.
Possui a grã-cruz da Ordem do Infante, a grã-cruz de Mérito Civil e a Medalha de Honra do Município de Cascais. O Sr. Capucho já foi dirigente estudantil e associativo, e ainda apoiante das candidaturas da oposição democrática em 1969 e 1973. O presidente da câmara de Cascais foi praticante federado de várias modalidades desportivas e dirigente desportivo no Clube de Ténis do Estoril e na Associação Desportiva da Costa do Sol, onde é fundador. Foi também membro dos corpos sociais da Associação dos Bombeiros dos Estoris.


António D’Orey foi militante do PSD, onde exerceu diversos cargos na Secção de Cascais do Partido, nomeadamente Presidente da Comissão Politica e da Assembleia Concelhia a partir de 1974. Foi ainda Presidente da Assembleia Municipal de Cascais em 1983.84.O presidente da câmara de Cascais exerceu os seguintes cargos partidários a nível nacional:
· Secretário-Geral Adjunto (nomeado por Sá Carneiro) e Director-Geral em 1975-78
· Secretário-Geral em 78/80 (lista encabeçada por Sá Carneiro) em 1980-83 e 1998-99
Vice-Presidente da Comissão Política Nacional (1987-89, 1996-98 e 1999-2000).
Neste momento é membro do Conselho Nacional do PSD e Presidente da Assembleia Concelhia do PSD-Cascais.No Governo desempenhou os cargos de:
· Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-ministro (1981-83);
· Ministro da Qualidade de Vida (1983-84);
· Ministro dos Assuntos Parlamentares (1987-89).


De 1989 a 98 foi Coordenador do Grupo Europeu do PSD e eleito Vice-Presidente do Parlamento Europeu, e publicou:
· “A União Europeia – o que é e como funciona” (D. Quixote, 1994);
· “A União Europeia a 15” (IPSD, 1996);
· “De Roma a Amesterdão” (IPSD, 1997).


António D’Orey foi eleito Deputado à Assembleia da República em todas as eleições legislativas desde 1980 até 1999. Foi líder parlamentar do PSD em 1984/1987 e em 1999/2001. Em seguida foi membro do Conselho de Estado de Junho de 2002 a Julho de 2004. Finalmente e actualmente, foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Cascais em Dezembro de 2001 e reeleito em Outubro de 2005, sendo nas duas vezes com maioria absoluta.

História do Concelho de Cascais


História.

O Concelho de Cascais é situado a ocidente do estuário do Tejo, onde a norte é limitado pela Serra de Sintra, a sul e a ocidente pelo Oceano Atlântico e a oriente pelo Conselho de Oeiras.
A área ocupada que constitui o Conselho de Cascais remonta ao Paleolítico Inferior, como mostram os vestígios encontrados a norte de Talaíde, no Alto do Cabecinho (Tires) e a sul dos Moinhos do Cabreiro. Durante o Neolítico estabeleceram-se os primeiros povoados e foram utilizadas grutas naturais (como as do Poço Velho, em Cascais) e artificiais (como as de Alapraia ou São Pedro), para o culto dos mortos. Os corpos foram aí depositados com oferendas votivas, prática que se manterá para além do Calco lítico.

No período romano pode se apontar as villae de Freiria (São Domingos de Rana) e de Casais Velhos (Charneca), ainda o conjunto de dez tanques descobertos na Rua Marques Leal Pancada, em Cascais, parte de um complexo fabril para a salga de peixe. O domínio romano também é revelado na toponímia, ou seja, nos nomes das localidades (caso de Caparide) e através de inscrições, quase todas funerárias. A presença árabe é notório através de topónimos, como Alcoitão ou Alcabideche. A região herdou ainda as suas influências na arquitectura e na cultura em geral dos árabes.

Na segunda metade do século XII Cascais foi uma pequena aldeia de pescadores e lavradores. O topónimo Cascais deriva do plural de cascal (monte de cascas), o que se deve relacionar com os muitos moluscos marinhos que existem nesta localidade. O território que actualmente abriga o concelho é sobretudo habitado no interior, mostrando a predominância das actividades agrícolas e o receio dos ataques dos piratas mouros e normandos.

Cascais era administrativamente dependente de Sintra, e devido a sua baia ter uma privilegiada situação geográfica, transformou-se num porto de pesca concorrido. Logo, em 7 de Junho de 1364 Cascais obtêm de D. Pedro I a elevação da aldeia a vila e comprometeu-se a pagar anualmente à Coroa duzentas libras de ouro, para além daquilo que já gastavam, o que mostra a riqueza da região, provavelmente devido a pesca.

Pensa-se que o castelo foi construído depois desta data, visto que em 1370, ano em que se formou o termo de Cascais, D. Fernando doou o castelo e lugar de Cascais a Gomes Lourenço de Avelar, como senhorio, sucedendo-lhe o Dr. João das Regras e os Condes de Monsanto, depois Marqueses de Cascais. Apesar da conquista do castelo pelos castelhanos em 1373 e do bloqueio do porto em 1382 e 1384, Cascais cresceu no exterior das muralhas e criou-se, nos finais do século XIV, as paróquias de Santa Maria de Cascais, São Vicente de Alcabideche e São Domingos de Rana.

A baia de Cascais começou a ter mais movimento no período inicial dos Descobrimentos, pelo que D. João II ordenou, em 1488, a edificação de uma torre defensiva. Foi em Cascais que Nicolau Coelho, (o primeiro capitão da armada de Vasco da Gama a chegar da Índia), desembarcou para se deslocar até Sintra para informar o monarca da notícia. Mais tarde, em 15 de Novembro de 1514, D. Manuel I concedeu o foral de vila a Cascais, o primeiro texto regulador da vida municipal, pois persistia a utilização do foral de Sintra. Em 11 de Junho de 1551, com a licença de D. João III, se instituiu a Santa Casa da Misericórdia de Cascais.

Em 1580 as tropas espanholas, sob o comando do Duque de Alba, conquistaram Cascais pela sua fortaleza e saquearam a vila. D. Filipe I ao se aperceber das poucas defesas da região, mandou construir a Fortaleza de Santo António do Estoril e abaluartar a antiga torre joanina de Cascais, que passou a ser Fortaleza de Nossa Senhora da Luz. Em 1640 restaurou-se a independência, e a seguir edificou-se uma vasta linha defensiva no litoral concelhio, ampliou-se e restaurou-se as fortificações existentes e construiu-se mais de uma dezena de baluartes, na direcção do Conde de Cantanhede, que era encarregue da defesa da barra do Tejo, pois esta era a porta de acesso à cidade de Lisboa. A estrutura mais importante foi a Cidadela de Cascais que, construída junto à Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, reforçou bastante a defesa deste ponto estratégico da costa.
Houve interesse sobretudo no desenvolvimento do Concelho de Oeiras, mas mesmo assim Sebastião José de Carvalho e Melo, (Conde de Oeiras e depois Marquês de Pombal), foi um dos principais defensores da vinha e do vinho de Carcavelos, devendo-lhe, ainda, a ter dado benefícios para a edificação da Real Fábrica de Lanifícios de Cascais, em 1774. No entanto, depois do terramoto de 1 de Novembro de 1755 a vila foi praticamente toda destruída, hecatombe e depois disto houve a ocupação durante a primeira invasão francesa (1807-08) e o período das lutas liberais. Durante o reinado miguelista a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz foi utilizada como prisão dos seus opositores. A decadência da povoação aumenta devido à extinção das ordens religiosas instaladas no concelho e a retirada do Regimento de Infantaria 19.
A partir de 1859 Cascais começa a sair da sua estagnação, devido ao início da construção da estrada que liga a vila até Oeiras e ainda da estrada que liga Cascais a Sintra. Em 1868 surgiu o Teatro de Gil Vicente e dois anos depois a Família Real começa a tomar banhos de mar em Cascais, pelo que adaptaram os aposentos do Governador da Cidadela a Paço Real. A vila transformou-se, pois, na rainha das praias portuguesas, enquanto o surto vilegiaturista deu um rápido desenvolvimento a toda a orla costeira concelhia, também devido a inauguração do primeiro troço de caminho-de-ferro entre Cascais e Pedrouços, em 30 de Setembro de 1889.
A linha de cascais em 1 de Outubro de 1890 abriu à exploração a segunda via do troço entre Caxias e Estoril. Dia 6 de Dezembro desse mesmo ano foi aberta à exploração pública o troço entre Alcântara-Mar e Pedrouços. Já no século 20, a 7 de Agosto de 1908, foi assinado o contrato de transformação do sistema de tracção e do arrendamento da exploração da Linha de Cascais à Sociedade Estoril. A 15 de Agosto de 1926 houve a inauguração da tracção eléctrica na Linha de Cascais que apenas 6 dias depois foi suspenso, sendo restabelecido no dia 22 de Dezembro desse mesmo ano. Dia 18 de Agosto de 1928 Cais do Sodré foi inaugurado na Linha de Cascais, ligando, desta forma, Cascais à capital do país. Cascais foi a primeira localidade de Portugal a realizar uma experiência bem sucedida de iluminação eléctrica e a electrificar a tracção no seu ramal ferroviário.

O período do florescimento dos “Estoris” foi na mesma altura da abertura à exploração pública do troço do Ramal de Cascais do caminho-de-ferro. Primeiramente o Monte Estoril, sob o impulso de uma poderosa companhia; depois São João do Estoril, onde há a fama dos Banhos da Poça. Há a nova Parede, projectada por Nunes da Mata, pelo que as antigas povoações do interior tornam-se secundárias, fenómeno a que se associam sedes de freguesia como Alcabideche e São Domingos de Rana. Carcavelos continua a ser um terreno privilegiado para a vinha. No entanto, o crescimento da localidade também é explicado por intermédio da fixação da colónia britânica que desde 1872 explorou o cabo submarino a partir da Quinta Nova de Santo António, depois dos Ingleses.

Já no século 20, devido à implantação da República foi criada uma Freguesia civil, que teve lugar no dia 13 de Outubro de 1910, dando assim lugar à que hoje existe. Sob a visão de Fausto de Figueiredo e do seu sócio, Augusto Carreira de Sousa, surgiu, em 1913, o projecto do Estoril enquanto centro vilegiaturista de ambições internacionais. O início da I Guerra Mundial implicou grandes atrasos na sua concretização, assim só em 16 de Janeiro de 1916 se procedeu à colocação da primeira pedra para a construção do casino.

Seguiu-se um tempo de intensa construção nas zonas conquistadas ao pinhal, às terras de lavoura e às pedreiras, isto foi facilitado, desde 1940, pelo fácil acesso rodoviário proporcionado pela estrada marginal. O concelho assume-se, então, como centro turístico de primeira ordem, e como tal, recebeu, durante e depois da II Guerra Mundial, um elevadíssimo número de refugiados e exilados, de entre os quais destaca-se os Condes de Barcelona, o Rei Humberto II de Itália, Carol II da Roménia e muitas mais figuras do panorama desportivo e cultural. Também durante a II Guerra Mundial, Cascais transformou-se num grande centro de espionagem e diplomacia secreta.

Ainda hoje Cascais continua a manter este de espaço de acolhimento, com a sua actividade turística e cultural com critérios de qualidade exigidos pelos seus frequentadores.