segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Presidente da Câmara de Cascais

ANTÓNIO D'OREY CAPUCHO


António D’Orey Capucho nasceu em Lisboa em 1945 e reside em Cascais há 60 anos. Tem o curso superior de Organização e Gestão de Empresas. É casado e tem dois filhos.
Possui a grã-cruz da Ordem do Infante, a grã-cruz de Mérito Civil e a Medalha de Honra do Município de Cascais. O Sr. Capucho já foi dirigente estudantil e associativo, e ainda apoiante das candidaturas da oposição democrática em 1969 e 1973. O presidente da câmara de Cascais foi praticante federado de várias modalidades desportivas e dirigente desportivo no Clube de Ténis do Estoril e na Associação Desportiva da Costa do Sol, onde é fundador. Foi também membro dos corpos sociais da Associação dos Bombeiros dos Estoris.


António D’Orey foi militante do PSD, onde exerceu diversos cargos na Secção de Cascais do Partido, nomeadamente Presidente da Comissão Politica e da Assembleia Concelhia a partir de 1974. Foi ainda Presidente da Assembleia Municipal de Cascais em 1983.84.O presidente da câmara de Cascais exerceu os seguintes cargos partidários a nível nacional:
· Secretário-Geral Adjunto (nomeado por Sá Carneiro) e Director-Geral em 1975-78
· Secretário-Geral em 78/80 (lista encabeçada por Sá Carneiro) em 1980-83 e 1998-99
Vice-Presidente da Comissão Política Nacional (1987-89, 1996-98 e 1999-2000).
Neste momento é membro do Conselho Nacional do PSD e Presidente da Assembleia Concelhia do PSD-Cascais.No Governo desempenhou os cargos de:
· Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-ministro (1981-83);
· Ministro da Qualidade de Vida (1983-84);
· Ministro dos Assuntos Parlamentares (1987-89).


De 1989 a 98 foi Coordenador do Grupo Europeu do PSD e eleito Vice-Presidente do Parlamento Europeu, e publicou:
· “A União Europeia – o que é e como funciona” (D. Quixote, 1994);
· “A União Europeia a 15” (IPSD, 1996);
· “De Roma a Amesterdão” (IPSD, 1997).


António D’Orey foi eleito Deputado à Assembleia da República em todas as eleições legislativas desde 1980 até 1999. Foi líder parlamentar do PSD em 1984/1987 e em 1999/2001. Em seguida foi membro do Conselho de Estado de Junho de 2002 a Julho de 2004. Finalmente e actualmente, foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Cascais em Dezembro de 2001 e reeleito em Outubro de 2005, sendo nas duas vezes com maioria absoluta.

Presidente da Camara de Cascais


ANTÓNIO D'OREY CAPUCHO


António D’Orey Capucho nasceu em Lisboa em 1945 e reside em Cascais há 60 anos. Tem o curso superior de Organização e Gestão de Empresas. É casado e tem dois filhos.
Possui a grã-cruz da Ordem do Infante, a grã-cruz de Mérito Civil e a Medalha de Honra do Município de Cascais. O Sr. Capucho já foi dirigente estudantil e associativo, e ainda apoiante das candidaturas da oposição democrática em 1969 e 1973. O presidente da câmara de Cascais foi praticante federado de várias modalidades desportivas e dirigente desportivo no Clube de Ténis do Estoril e na Associação Desportiva da Costa do Sol, onde é fundador. Foi também membro dos corpos sociais da Associação dos Bombeiros dos Estoris.


António D’Orey foi militante do PSD, onde exerceu diversos cargos na Secção de Cascais do Partido, nomeadamente Presidente da Comissão Politica e da Assembleia Concelhia a partir de 1974. Foi ainda Presidente da Assembleia Municipal de Cascais em 1983.84.O presidente da câmara de Cascais exerceu os seguintes cargos partidários a nível nacional:
· Secretário-Geral Adjunto (nomeado por Sá Carneiro) e Director-Geral em 1975-78
· Secretário-Geral em 78/80 (lista encabeçada por Sá Carneiro) em 1980-83 e 1998-99
Vice-Presidente da Comissão Política Nacional (1987-89, 1996-98 e 1999-2000).
Neste momento é membro do Conselho Nacional do PSD e Presidente da Assembleia Concelhia do PSD-Cascais.No Governo desempenhou os cargos de:
· Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-ministro (1981-83);
· Ministro da Qualidade de Vida (1983-84);
· Ministro dos Assuntos Parlamentares (1987-89).


De 1989 a 98 foi Coordenador do Grupo Europeu do PSD e eleito Vice-Presidente do Parlamento Europeu, e publicou:
· “A União Europeia – o que é e como funciona” (D. Quixote, 1994);
· “A União Europeia a 15” (IPSD, 1996);
· “De Roma a Amesterdão” (IPSD, 1997).


António D’Orey foi eleito Deputado à Assembleia da República em todas as eleições legislativas desde 1980 até 1999. Foi líder parlamentar do PSD em 1984/1987 e em 1999/2001. Em seguida foi membro do Conselho de Estado de Junho de 2002 a Julho de 2004. Finalmente e actualmente, foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Cascais em Dezembro de 2001 e reeleito em Outubro de 2005, sendo nas duas vezes com maioria absoluta.

História do Concelho de Cascais


História.

O Concelho de Cascais é situado a ocidente do estuário do Tejo, onde a norte é limitado pela Serra de Sintra, a sul e a ocidente pelo Oceano Atlântico e a oriente pelo Conselho de Oeiras.
A área ocupada que constitui o Conselho de Cascais remonta ao Paleolítico Inferior, como mostram os vestígios encontrados a norte de Talaíde, no Alto do Cabecinho (Tires) e a sul dos Moinhos do Cabreiro. Durante o Neolítico estabeleceram-se os primeiros povoados e foram utilizadas grutas naturais (como as do Poço Velho, em Cascais) e artificiais (como as de Alapraia ou São Pedro), para o culto dos mortos. Os corpos foram aí depositados com oferendas votivas, prática que se manterá para além do Calco lítico.

No período romano pode se apontar as villae de Freiria (São Domingos de Rana) e de Casais Velhos (Charneca), ainda o conjunto de dez tanques descobertos na Rua Marques Leal Pancada, em Cascais, parte de um complexo fabril para a salga de peixe. O domínio romano também é revelado na toponímia, ou seja, nos nomes das localidades (caso de Caparide) e através de inscrições, quase todas funerárias. A presença árabe é notório através de topónimos, como Alcoitão ou Alcabideche. A região herdou ainda as suas influências na arquitectura e na cultura em geral dos árabes.

Na segunda metade do século XII Cascais foi uma pequena aldeia de pescadores e lavradores. O topónimo Cascais deriva do plural de cascal (monte de cascas), o que se deve relacionar com os muitos moluscos marinhos que existem nesta localidade. O território que actualmente abriga o concelho é sobretudo habitado no interior, mostrando a predominância das actividades agrícolas e o receio dos ataques dos piratas mouros e normandos.

Cascais era administrativamente dependente de Sintra, e devido a sua baia ter uma privilegiada situação geográfica, transformou-se num porto de pesca concorrido. Logo, em 7 de Junho de 1364 Cascais obtêm de D. Pedro I a elevação da aldeia a vila e comprometeu-se a pagar anualmente à Coroa duzentas libras de ouro, para além daquilo que já gastavam, o que mostra a riqueza da região, provavelmente devido a pesca.

Pensa-se que o castelo foi construído depois desta data, visto que em 1370, ano em que se formou o termo de Cascais, D. Fernando doou o castelo e lugar de Cascais a Gomes Lourenço de Avelar, como senhorio, sucedendo-lhe o Dr. João das Regras e os Condes de Monsanto, depois Marqueses de Cascais. Apesar da conquista do castelo pelos castelhanos em 1373 e do bloqueio do porto em 1382 e 1384, Cascais cresceu no exterior das muralhas e criou-se, nos finais do século XIV, as paróquias de Santa Maria de Cascais, São Vicente de Alcabideche e São Domingos de Rana.

A baia de Cascais começou a ter mais movimento no período inicial dos Descobrimentos, pelo que D. João II ordenou, em 1488, a edificação de uma torre defensiva. Foi em Cascais que Nicolau Coelho, (o primeiro capitão da armada de Vasco da Gama a chegar da Índia), desembarcou para se deslocar até Sintra para informar o monarca da notícia. Mais tarde, em 15 de Novembro de 1514, D. Manuel I concedeu o foral de vila a Cascais, o primeiro texto regulador da vida municipal, pois persistia a utilização do foral de Sintra. Em 11 de Junho de 1551, com a licença de D. João III, se instituiu a Santa Casa da Misericórdia de Cascais.

Em 1580 as tropas espanholas, sob o comando do Duque de Alba, conquistaram Cascais pela sua fortaleza e saquearam a vila. D. Filipe I ao se aperceber das poucas defesas da região, mandou construir a Fortaleza de Santo António do Estoril e abaluartar a antiga torre joanina de Cascais, que passou a ser Fortaleza de Nossa Senhora da Luz. Em 1640 restaurou-se a independência, e a seguir edificou-se uma vasta linha defensiva no litoral concelhio, ampliou-se e restaurou-se as fortificações existentes e construiu-se mais de uma dezena de baluartes, na direcção do Conde de Cantanhede, que era encarregue da defesa da barra do Tejo, pois esta era a porta de acesso à cidade de Lisboa. A estrutura mais importante foi a Cidadela de Cascais que, construída junto à Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, reforçou bastante a defesa deste ponto estratégico da costa.
Houve interesse sobretudo no desenvolvimento do Concelho de Oeiras, mas mesmo assim Sebastião José de Carvalho e Melo, (Conde de Oeiras e depois Marquês de Pombal), foi um dos principais defensores da vinha e do vinho de Carcavelos, devendo-lhe, ainda, a ter dado benefícios para a edificação da Real Fábrica de Lanifícios de Cascais, em 1774. No entanto, depois do terramoto de 1 de Novembro de 1755 a vila foi praticamente toda destruída, hecatombe e depois disto houve a ocupação durante a primeira invasão francesa (1807-08) e o período das lutas liberais. Durante o reinado miguelista a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz foi utilizada como prisão dos seus opositores. A decadência da povoação aumenta devido à extinção das ordens religiosas instaladas no concelho e a retirada do Regimento de Infantaria 19.
A partir de 1859 Cascais começa a sair da sua estagnação, devido ao início da construção da estrada que liga a vila até Oeiras e ainda da estrada que liga Cascais a Sintra. Em 1868 surgiu o Teatro de Gil Vicente e dois anos depois a Família Real começa a tomar banhos de mar em Cascais, pelo que adaptaram os aposentos do Governador da Cidadela a Paço Real. A vila transformou-se, pois, na rainha das praias portuguesas, enquanto o surto vilegiaturista deu um rápido desenvolvimento a toda a orla costeira concelhia, também devido a inauguração do primeiro troço de caminho-de-ferro entre Cascais e Pedrouços, em 30 de Setembro de 1889.
A linha de cascais em 1 de Outubro de 1890 abriu à exploração a segunda via do troço entre Caxias e Estoril. Dia 6 de Dezembro desse mesmo ano foi aberta à exploração pública o troço entre Alcântara-Mar e Pedrouços. Já no século 20, a 7 de Agosto de 1908, foi assinado o contrato de transformação do sistema de tracção e do arrendamento da exploração da Linha de Cascais à Sociedade Estoril. A 15 de Agosto de 1926 houve a inauguração da tracção eléctrica na Linha de Cascais que apenas 6 dias depois foi suspenso, sendo restabelecido no dia 22 de Dezembro desse mesmo ano. Dia 18 de Agosto de 1928 Cais do Sodré foi inaugurado na Linha de Cascais, ligando, desta forma, Cascais à capital do país. Cascais foi a primeira localidade de Portugal a realizar uma experiência bem sucedida de iluminação eléctrica e a electrificar a tracção no seu ramal ferroviário.

O período do florescimento dos “Estoris” foi na mesma altura da abertura à exploração pública do troço do Ramal de Cascais do caminho-de-ferro. Primeiramente o Monte Estoril, sob o impulso de uma poderosa companhia; depois São João do Estoril, onde há a fama dos Banhos da Poça. Há a nova Parede, projectada por Nunes da Mata, pelo que as antigas povoações do interior tornam-se secundárias, fenómeno a que se associam sedes de freguesia como Alcabideche e São Domingos de Rana. Carcavelos continua a ser um terreno privilegiado para a vinha. No entanto, o crescimento da localidade também é explicado por intermédio da fixação da colónia britânica que desde 1872 explorou o cabo submarino a partir da Quinta Nova de Santo António, depois dos Ingleses.

Já no século 20, devido à implantação da República foi criada uma Freguesia civil, que teve lugar no dia 13 de Outubro de 1910, dando assim lugar à que hoje existe. Sob a visão de Fausto de Figueiredo e do seu sócio, Augusto Carreira de Sousa, surgiu, em 1913, o projecto do Estoril enquanto centro vilegiaturista de ambições internacionais. O início da I Guerra Mundial implicou grandes atrasos na sua concretização, assim só em 16 de Janeiro de 1916 se procedeu à colocação da primeira pedra para a construção do casino.

Seguiu-se um tempo de intensa construção nas zonas conquistadas ao pinhal, às terras de lavoura e às pedreiras, isto foi facilitado, desde 1940, pelo fácil acesso rodoviário proporcionado pela estrada marginal. O concelho assume-se, então, como centro turístico de primeira ordem, e como tal, recebeu, durante e depois da II Guerra Mundial, um elevadíssimo número de refugiados e exilados, de entre os quais destaca-se os Condes de Barcelona, o Rei Humberto II de Itália, Carol II da Roménia e muitas mais figuras do panorama desportivo e cultural. Também durante a II Guerra Mundial, Cascais transformou-se num grande centro de espionagem e diplomacia secreta.

Ainda hoje Cascais continua a manter este de espaço de acolhimento, com a sua actividade turística e cultural com critérios de qualidade exigidos pelos seus frequentadores.