quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Ambiente

  • Parque Natural de Sintra

-Mapa e caracterização

Localização: O Parque Natural situa-se no distrito de Lisboa e está distribuído pelos concelhos de Sintra e Cascais. Estende-se desde a zona de Sintra até às zonas da praia do Guincho e do Cabo da Roca. A freguesia de Colares tem a totalidade do território inserida em área de Parque Natural, e este está inserido na região ocidental da Terra Saloia e na Área Metropolitana de Lisboa-Norte.

Superfície 14 583 ha

Regime de Propriedade: Integra propriedade pública e privada

Objectivos e caracterização do PNSC:
-Gestão racional dos recursos naturais e paisagísticos;
-Promoção do desenvolvimento económico e do bem-estar das populações;
-Salvaguarda do património arquitectónico, histórico ou tradicional da região;
-Promoção de uma arquitectura integrada na paisagem.
-Instrumentos de Ordenamento e Gestão.
A Serra de Sintra e a sua orla marítima constituem uma zona de grande interesse ecológico e cultural devido às suas características geomorfológicas, florísticas e paisagísticas. A serra representa o elemento estrutural mais importante de uma região em cujo o litoral se destacam o promontório de abrasão do Cabo Raso com a área da actividade dunas do Pinhal da Marinha, o litoral de arriba baixa que vai da Cidadela à Ponta Alta, as arribas do Cabo da Roca, local com endemismos florísticos e interesse faunístico e o litoral calcário de arribas altas que se estende do Cabo da Roca à foz do Falcão (já no Concelho de Sintra).


-Informação acerca do conteúdo do Parque

Neste parque encontra-se uma floresta primitiva que abrange espécies do tipo de Quercus, entre elas o carvalho-negral e o carvalho-roble, pode-se também encontrar também o eucalipto, pinheiro bravo, acácia, salgueiro e choupo. Em termos de fauna, o parque dispõe de espécies como aves de rapina tais como, o falcão-peregrino, a coruja das torres, o gavião, o açor e a águia-de-bonelli, e também aves marítimas como gaivotas e pardelas. Dos répteis e anfíbios fazem parte a salamandra-de-pintas-amarelas, o sapo-parteiro, a víbora-cornuda, e o tritão-de-ventre-laranja. Também se encontram mamíferos como raposas, toupeiras e ouriços. O parque natural de Sintra divide-se em duas zonas distintas: a zona agrícola com vista a produzir fruta e vinho, e a zona costeira, com praias, falésias e dunas. O parque natural de Sintra- Cascais é um serviço local dependente do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade.

-Geologia

A história geológica dos terrenos deste parque começam a cerca de 160 milhões de anos, com a deposição de sedimentos em meio marinho, relativamente profundo. Devido ao preenchimento da bacia por sedimentos e a variações do nível do mar, o ambiente de deposição evoluiu sucessivamente no decurso do Mesozóico, há cerca de 200 milhões de anos, para marinho menos profundo, recifal, laguno-marinho, fluvial e lacustre. Assim, na área do PNSC a floram rochas dos três tipos principais:
-rochas sedimentares (calcários, margas, areias e aluviões.);











-rochas magmáticas (intrusivas e extrusivas, das quais granitos, gabros, sienitos, dioritos, basaltos, etc.);
-rochas metamórficas;











- A Serra de Sintra


Erosão em bolas da Peninha:
A Peninha situa-se sobre os sienitos do núcleo do Maciço Eruptivo de Sintra. A erosão em bolas ou amontoado caótico deve-se à alteração química provocada pela infiltração das águas das chuvas nas fracturas da rocha sienítica.





















-O litoral

Ao longo do litoral sucedem-se locais de interesse geológico:

-Filão-camada da Lomba de Pianos; -Duna consolidada do Magoito de Oitavos
arribas entra Magoito e Aguda;















-Cabo da Roca e praia da Ursa;





-Sistema dunar do Guincho e Chaminé vulcânica;















- Arriba viva das Azenhas do Mar; -Praia das maças






Plano de Ordenamento da Orla Costeira

S.João da Cidadela:

A requalificação urbana e a revalorização ambiental são os requerimentos essências no reforço de qualidade de vida. Os recursos naturais do Concelho e os recursos patrimoniais devem-se as atracções turísticas desse local, que permitem uma visão do património construído e a sua utilização nos recursos naturais, potencializando estratégias de desenvolvimento local.
O POOC (Plano de Ordenamento da Orla Costeira) surge como um instrumento regulador fundamental, que gira em torno de determinadas medidas, que possam valorizar e qualificas as praias, orientando o desenvolvimento das actividades aí implantadas, conservando assim os seus patrimónios geológicos e biológicos existentes. A quem compete elaborar este plano é ao Instituto da Agua ou no caso das Regiões Autónomas à capitania do Porto, e a Câmara Municipal de Cascais ocupa também uma importante posição no sentido de prestar apoio à gestão do Litoral. Estes planos têm como função seguir os determinados objectivos:
-O ordenamento dos diferentes usos e actividades especificas da orla costeira;
-A classificação das praias e a regulamentação do uso balnear;
-A valorização e qualificação das praias consideradas estratégicas por motivos ambientais ou turísticos;
-A defesa e valorização dos recursos naturais e do património histórico e cultural.

POOC’s a implementar no Concelho de Cascais:
A orla costeira afecta ao Concelho de Cascais está abrangida por 2 Planos de Ordenamento da Orla Costeira, dos quais um é aplicado entre o Forte S.Julião da Barra - Cidadela, e outro em Sintra-Sado. Apenas faremos uma breve descrição do da Cidadela, pois é a área que nos interessa. S.Julião – Cidadela, este plano engloba a zona da linha de Cascais:
-Reformulação/recuperação dos estabelecimentos de restauração e apoios de praia;
-Projectos dos “Espaços públicos e estacionamentos das praias de Carcavelos a S.João do Estoril – cuja obra será lançada em breve pelo INAG (Instituto da Água);
-Centro de Interpretação Ambiental da Ponta do Sal – obra a lançar em breve pelo INAG;
-Observatório da Natureza na praia das Avencas - projecto da DRAOT;
-Consolidação das arribas entre Estoril e Azarujinha – obra executada pelo INAG.

Pode-se destacar também os seguintes planos de pormenor:
-Plano de Pormenor da Zona Ribeirinha de Cascais – o seu perímetro abarca toda uma zona que compreende o Largo da Cidade Vitoria, a Lota, o Largo do Pelourinho, o Edifico da Policia Marítima e da GNR, a envolvente do Armazém de Aprestos e a Esplanada da praia do Peixe.
-Plano Pormenor S.João do Estoril envolvente no Forte Sto.António.
-Plano da Praia de Carcavelos, que se baseia no recuo da Av.Marginal. Assim a câmara municipal de Cascais está a desenvolver um estudo que prevê recuar a Av.Marginal, na zona da praia. Pretende-se com este estudo enquadrar os objectivos previstos no POOC – Cidadela S.Julião da Barra, para o plano da referida praia. Deslocando a nova Marginal para Norte, para fora da faixa de 50 metros, previstos no referido Plano Especial de Ordenamento do Território, garante-se a persecução do estabelecido para a praia de Carcavelos:
-Uma zona de estacionamento de apoio à praia;
-Uma faixa de valorização paisagística entre o referido estacionamento e praia, compreendendo e reaproveitamento do actual troço da Marginal para integrar um amplo passeio pedonal e outras actividades complementares e valorizadoras do troço de costa em questão.

  • Espaços Verdes:

    Zonas Verdes

-Pinhal do Rotários, B.º da Assunção, Cascais:
Sobrevivendo ao crescimento urbano, o Pinhal de Alepo (assim designado) exemplificativo do coberto arbóreo desta zona do Concelho de Cascais, tornou-se ao longo dos tempos uma pequena ilha rodeada de edificação habitacional. Neste espaço foi construída uma rede de caminhos pedonais e correspondentes infra-estruturas, pode agora ser vivido por quase todos, mas mais intensamente por moradores e alunos da Escola Básica do 1º e 2º Ciclos. Este pinhal dispõe de varias actividades, das quais, passeios, contemplação, observação de aves ou a pratica de desporto (no circuito de manutenção).

-Costa da Guia, Cascais: Este espaço é o resultado de cedências de várias operações urbanísticas, onde a área de pinhal em articulação com clareiras de prados, incluem locais de estadia, áreas e caminhos apetecíveis para o desporto activo – campo de jogos. Nestes, incluem-se o recentemente construído Parque Infantil Temático, onde os mais novos podem encontrar um barco, a casa dos pescadores, o farol e os animais marinhos, etc.


Parques de Cascais:

-Parque Marechal Carmona:
Este espaço resulta da junção dos jardins do Palácio dos Condes de Castro Guimarães com a propriedade do Visconde da Gandarinha, situado na vila de Cascais entre o hipódromo e a marina, este parque que data da década de 40 do século XX, constitui um agradável espaço de lazer. Apresenta características muito próprias, tais como a transmissão da sua tranquilidade conferida por um conjunto vegetal notável e diversificado, que em articulação com o ondular suave do terreno, que integra um troço da Ribeira dos Mochos, permite em cada percurso, novas expectativas e descobertas. Dispões de amplos relvados, canteiros de herbáceas e de arbustos decorativos, estufa, e lagos, mas para além desta magnífica natureza oferece também recantos preparados para receber os visitantes - assinalados por elementos escultóricos e arquitectónicos -, área de recreio infantil, o mini-zoo, a biblioteca juvenil, os campos de jogos tradicionais, o parque das merendas. Ainda em relação ao Parque Marechal Carmona, destaca-se o Jardim da Cerveja, situado no cimo do parque. Este, ao passar dos anos, renovou-se por dentro e por fora, agora o menu é mais extenso e variado do que era antigamente, podendo ser saboreado tanto no restaurante tipicamente alemão, como na novíssima esplanada coberta. Dispõe ainda de música ao vivo, e os jogos de futebol mais importantes aí são transmitidos.

Horário de Verão: 8h30 – 19h45.
Horário de Inverno: 8h30 – 17h45.


-Parque Palmela, Cascais:
Antiga propriedade dos Duques de Palmela, desenvolve-se ao longo da linha de água do Ribeiro dos Boqueiros, num vale estreito e encaixado, situando-se entre Cascais e Estoril. É um espaço muito procurado nos dias quentes de Verão, devido a situação fisiográfica e também da densa vegetação arbórea que se desenvolve em ambas as encostas, tornando-se assim num espaço bastante apreciável. Zona de tradição pesqueira, onde se pode encontrar pequenas tabernas onde se poderá apreciar o gostoso vinho português e provar os saborosos pratos de peixe que não se encontrará em mais nenhum lugar. Desenvolvem-se actividades dinâmicas como a corrida, utilização do percurso de manutenção e aulas colectivas de práticas orientais, durante os meses de Verão acolhe iniciativas várias de índole cultural no Auditório Fernando Lopes Graça.

Horário de Verão: 8h30 – 19h45.
Horário de Inverno: 8h30 – 17h45.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Alterações no trânsito em Cascais a partir de dia 19 de Janeiro.

A partir do dia 19 de Janeiro a circulação rodoviária no centro de Cascais vai sofrer algumas alterações a título experimental.
Os acessos rodoviários que sofrem alterações são a envolvente do Hotel Cidadela e do Tribunal e também o eixo «Combatentes - D. Carlos». Estas alterações, segundo comunicado da Câmara Municipal de Cascais, destinam-se «a permitir uma melhor mobilidade,sobretudo nos pontos mais problemáticos de entrada e saída da vila».
A medida, tomada a título experimental, resulta do Estudo de Trânsito encomendado pela autarquia a uma empresa especializada e procura testar as possibilidades de «libertar o 'casco velho' da pressão rodoviária» e também melhorar a circulação nos espaços referidos.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Atenção ! Projecto de requalificação da Marina de Cascais para 2009


NOTA: Está previsto um projecto de requalificação da Marina de Cascais para 2009, que é consequência de um diagnóstico inevitável ao desempenho desta infra-estrutura. Esta iniciativa surge devido a um lançamento de concurso internacional para a requalificação da Cidadela, assim de acordo com as oportunidades que se abrem é um modo de proporcionar acções de requalificação que tornem irrefutável o seu sucesso e a sua boa influencia no dinamismo de um vasto território.
A oportunidade deste projecto é de absoluta excepção, a nível nacional e internacional, ao considerar no âmbito de um País litoral no seio da União Europeia.
A Marina de Cascais talvez seja, de entre as mais recentes marinas da Europa, aquela que se situa na maior proximidade ao centro histórico da vila ou cidade que lhe empresta o nome. O que leva a mostrar um grande potencial de Cascais é sem duvida a convivência com um ameno clima e uma paisagem natural de grande beleza, a participação de um conjunto de valores do nosso
Património cultural como o Museu Castro Guimarães, o Forte da Cidadela, a Vila de Santa Maria (projecto de Raul Lino), A Fortaleza da Luz, O Centro Cultural de Cascais ou o futuro Museu Paula Rego, mas também a herança de uma tradição ligada ao desporto náutico participado pelas casas reais aí exiladas nos meados do século XX.

Diagnostico:
Pode-se falar acerca do espaço público desqualificado, do comércio desqualificado, e por fim, a ausência de oferta de alojamento turístico.

Estratégias de intervenção:
Tendo em consideração o enquadramento e o diagnóstico apresentados e com o objectivo de procurar, mais do que uma sustentabilidade, um relançamento da Marina e de Cascais no mapa internacional, propõem-se sete grandes temas de actuação neste projecto, dos quais os seguintes temas:
-Desobstrução do forte da Cidadela;-Criação de uma promenade paisagística;
-Condicionamento da circulação e do estacionamento automóvel;
-Construção de um parque de estacionamento subterrâneo;
- Requalificação das áreas comerciais;
- Criação de uma Plataforma de Eventos;
- Criação de Oferta de Alojamento Turístico;

(Se quiser informação mais detalhada acerca deste projecto, entrar em http://www.promontorio.net/download/press_marina.pdf)